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O processo de quinagem é a forma mais rápida e económica de obter a forma necessária para a peça de aço. Através da quinagem é possível evitar a soldadura, que tem sempre uma influência negativa nas propriedades do aço. Este processo permite formar diferentes formas e reforços sem processamento adicional. Se for pretendido um ângulo exato na nossa peça dobrada, usamos a quinadora para dobrar, para peças redondas, aplicamos a calandragem. Quando quinamos aços com elevada resistência, temos de usar as dimensões adequadas das ferramentas, bem como não nos esquecermos de que é necessária uma força de viragem duas ou três vezes superior.

A maquinação permite processar peças de aço para obter as dimensões e a forma dos componentes concebidos. Com este processo, podemos efetuar a perfuração, marcação, rebaixes e a centragem, assim a fresagem e o biselamento. A maquinação de aços de elevada dureza requer ferramentas e arrefecimento adequados. Para aços até 450 HBW é possível utilizar ferramentas HSS + 8% Co, mas se pretender aumentar a produtividade, são recomendadas ferramentas com ponta de carboneto de tungsténio. Quando são ultrapassados os 500 HBW, é recomendada a aplicação apenas de ferramentas com ponta de carboneto de tungsténio.

Este processo envolve biselar uma peça de aço para obter um determinado ângulo. O biselamento pode ser realizado por métodos de corte térmico, tais como: oxicorte, plasma e laser, bem como corte a jato de água ou mecanicamente - maquinação CNC e biseladores. É um processo importante especialmente para empresas que soldam peças de desgaste. Desta forma, conseguem produzir chanfros de soldadura que preparam os componentes para a montagem. Outras empresas que requerem biselado são as que utilizam lâminas. Para aços resistentes ao desgaste, é recomendada a utilização de um processo de biselado que tenha a menor entrada de calor, pelo que o biselado mecânico é recomendado para peças pequenas e complexas. Os biselados realizados através de corte térmico são, de preferência, aplicados em peças grandes, nas quais uma zona afetada pelo calor não é decisiva para as propriedades finais de utilização.

É o processo de corte térmico mais avançado que permite cortar muito rapidamente com baixa entrada de calor. Durante o corte a laser, o aço é derretido e soprado a partir da extremidade de corte. O feixe de laser está tão focado que a zona afetada pelo calor é muito estreita e a extremidade cortada tem um aspeto perfeito. O corte a laser oferece a mais alta precisão e permite cortar aços de 0,5 até 30 mm.

Este método funciona de forma diferente de outros processos de corte térmico. O plasma formado tem uma dúzia de milhares de graus Celsius. Desta forma, o aço cortado é derretido por temperaturas muito elevadas e soprado da extremidade cortada. Permite cortar chapas com uma velocidade 5 vezes superior do que com o corte por chama. O corte de plasma forma uma zona afetada pelo calor mais estreita devido à baixa entrada de calor do método. Permite cortar aços de 0,5 até 160 mm.

É o método de corte térmico mais comum. Durante o processo, a fonte de plasma aquece o aço e, quando começa a aquecer, o gás sopra o aço derretido e corta-o em duas peças. O corte por chama permite cortar chapas grossas de muito boa qualidade e o corte é perpendicular. Dependendo da potência da fonte de plasma utilizado, é possível cortar aços de 3 até mesmo 300 mm.

Durante a soldadura, é possível juntar diferentes graus e espessuras de aço. Uma união é criada aquecendo e derretendo as extremidades soldadas adicionando material de enchimento derretido. Enquanto a junta de soldadura arrefece, é possível obter uma união contínua que mantém as peças soldadas unidas. Existem diferentes processos de soldadura normalmente utilizados. Dependendo da aplicação e do tipo de aços que são soldados, existem diferentes consumíveis que oferecem uma vasta gama de propriedades de soldadura de juntas. Para aços resistentes ao desgaste, é recomendada a utilização de consumíveis de aço macio com teor de hidrogénio inferior a 5 ml/100 g de metal de enchimento.

O corte a jato de água permite cortar todos os aços, bem como muitos outros materiais naturais ou cerâmicos. Durante o corte, a água é misturada com areia especial e injetada com alta pressão. Desta forma, conseguimos um corte muito estreito com tolerâncias de corte apertadas. Este método é a melhor solução se pretender evitar a zona afetada pelo calor após o corte. O corte a jato de água é um método muito lento e é especialmente concebido para peças de desgaste especiais, que devem manter a dureza nominal após o corte.